(21) 2665-8325 - (21) 98775-5403 Agende

Notícias

Mega-Sena pode pagar R$ 37 milhões nesta terça-feira


As apostas podem ser feitas até as 19h em lotéricas ou pela internet. Aposta única da Mega-Sena custa R$ 5 e apostas podem ser feitas até as 19h Marcelo Brandt/G1 O concurso 2.721 da Mega-Sena pode pagar um prêmio de R$ 37 milhões para os acertadores das seis dezenas. O sorteio ocorre às 20h desta terça-feira (7), em São Paulo. No concurso do último sábado (4), ninguém levou o prêmio máximo. A aposta mínima para a Mega-Sena custa R$ 5 e pode ser realizada também pela internet, até as 19h – saiba como fazer. A Mega soma três sorteios semanais: às terças, quintas e sábados. Entenda como funciona a Mega-Sena e qual a probabilidade de ganhar o prêmio Para apostar na Mega-Sena As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal – acessível por celular, computador ou outros dispositivos. É necessário fazer um cadastro, ser maior de idade (18 anos ou mais) e preencher o número do cartão de crédito. Probabilidades A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, que custa R$ 5, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa. Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 22.522,50, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 10.003, ainda segundo a Caixa.

Receita Federal dá mais prazo para entrega do imposto de renda por moradores de municípios atingidos por temporais no Rio Grande do Sul

Prazo para entrega venceria em 31 de maio, mas foi ampliado para 31 de agosto. Pagamento de tributos federais, incluindo parcelamentos, também foram estendidos, de acordo com portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU). A Receita Federal prorrogou nesta segunda-feira (6) o prazo para entrega da declaração do imposto de renda por moradores de 336 municípios atingidos pelos temporais no Rio Grande do Sul. O prazo para entrega venceria em 31 de maio, mas, agora, foi ampliado para 31 de agosto. O pagamento de tributos federais, incluindo parcelamentos, também foram estendidos, com base em uma portaria publicada nesta noite, em edição extra do Diário Oficial da União (DOU). JN acompanha voo da FAB que leva hospital de campanha para Rio Grande do Sul Agora, os tributos federais com vencimento em abril, maio e junho de 2024 poderão ser pagos para o último dia útil dos meses de julho, agosto e setembro de 2024, respectivamente. Os processos administrativos de interesse de contribuintes desses municípios também estão suspensos até 31 de maio. Uma outra portaria publicada no DOU desta segunda também prevê mais tempo para o pagamento de tributos relativos ao Simples Nacional, incluindo os recolhidos por microempreendedores individuais das regiões afetadas.

Câmara aprova projeto que reconhece estado de calamidade no RS e facilita repasses federais ao estado


Texto dispensa cumprimento de regras e prazo previstos na Lei de Responsabilidade Fiscal; votação agora vai para o Senado. Mais de 80 pessoas já morreram por causa dos temporais no Rio Grande do Sul. A Câmara dos Deputados aprovou nesta segunda-feira (6) um projeto que reconhece o estado de calamidade pública no Rio Grande do Sul até 31 de dezembro em razão das fortes chuvas que atingem o estado desde a última semana. A votação foi simbólica, ou seja, sem a necessidade de registro de votos no painel, uma vez que a proposta era de amplo consenso. Vista aérea da Orla do Rio Guaiba, em Porto Alegre (RS), completamente coberta de água após o transbordamento do rio nosábado (4). MAX PEIXOTO/DIA ESPORTIVO/ESTADÃO CONTEÚDO O texto agora vai ao Senado e depois será promulgado pelo presidente do Congresso, o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG). O objetivo da proposta é facilitar o repasse de verbas públicas ao estado para ajudar a socorrer e reconstruir as regiões atingidas pelos temporais. Depois de mais de uma semana de tempestades, o Rio Grande do Sul está tendo que lidar com transbordamento de rios, alagamento de cidades e destruição de parte de rodovias. Até esta segunda, mais de 80 pessoas já morreram em razão das chuvas. Anúncio conjunto O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou o projeto de decreto legislativo após uma reunião no Palácio do Planalto com os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Também participaram o vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Edson Fachin, e ministros do governo. Lula decreta medida para acelerar repasses ao RS O projeto, na prática, permite que os recursos utilizados nas ações relacionadas ao Rio Grande do Sul não sejam submetidas aos parâmetros da Lei de Responsabilidade Fiscal. “Ficam fora do limite de gastos e das metas fiscais qualquer benefício, incentivo ou gastos que venhamos a fazer com estados e municípios”, explicou a ministra do Planejamento, Simone Tebet. Leia também: Temporais no RS: veja resgates impressionantes durante as chuvas Chuvas no Rio Grande do Sul; VEJA FOTOS Como ajudar as vítimas dos temporais no RS O projeto Segundo o texto, as despesas pagas com crédito extraordinário e as renúncias fiscais necessárias para enfrentar o estado de calamidade não serão computadas nos resultados fiscais e o governo não precisará contingenciar o Orçamento para cumprir a meta. Tebet explica como vai funcionar o decreto legislativo para recursos de socorro ao RS Especialistas avaliam que a legislação já permite que isso seja feito sem necessidade de alterações na legislação. “Se há preocupação com a questão das regras fiscais, também a Lei do Novo Arcabouço Fiscal determina a não incidência do limite de gastos sobre esse tipo de despesas”, afirmou o economista-chefe da Warren Investimentos, Felipe Salto. Além da questão do limite fiscal, o projeto aprovado também dispensa o Rio Grande do Sul de limites, condições e demais restrições aplicáveis e demais entes no que diz respeito a: contratação e aditamento de operações de crédito; concessão de garantias; contratação entre entes da Federação; recebimento de transferências voluntárias. O Rio Grande do Sul já se encontra em estado de calamidade pública em razão de um outro decreto legislativo aprovado em setembro de 2023. A avaliação, no entanto, é de que é necessário um novo decreto para tratar especificamente das chuvas que afetam o estado neste momento. 'A população mesmo se salvou', diz homem que ficou ilhado após chuvas no RS Ações emergenciais Ainda no final de semana, Lira afirmou que a Câmara “dará todo o apoio” aos mais de 300 municípios afetados pelo evento climático extremo. “O povo do RS precisa de muita solidariedade e, principalmente, ações efetivas no atendimento à população atingida e para reconstrução das áreas devastadas por essa tragédia. O governador Eduardo Leite e o povo gaúcho contam com minha solidariedade e trabalho”, disse Lira ao visitar o Rio Grande do Sul junto à comitiva de autoridades federais. O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), afirmou que o Planalto vai priorizar o pagamento de emendas voltadas para a recuperação do estado. Segundo Guimarães, a maior parte das emendas será voltada para a área da saúde.

Governo vai lançar pacote de ajuda ao RS, com crédito para reconstrução de casas, diz Haddad

Ministro da Fazenda falou sobre medidas de socorro à população gaúcha, atingida por fortes chuvas nos últimos dias. Governo também prepara um tratamento diferenciado para a dívida do estado com a União. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta segunda-feira (6) que o governo deve lançar um pacote de ajuda ao Rio Grande do Sul, que inclui linhas de crédito bancário para reconstrução de moradias destruídas pelas fortes chuvas e enchentes. "A questão do crédito, vai ter que ter uma linha de crédito específica para reconstrução de casas das pessoas, nem todo mundo, a maioria das pessoas não tem cobertura de seguros, então isso tudo vai ter que ser visto", declarou. Haddad confirmou que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a Caixa e o Banco do Brasil podem ser agentes de distribuição dessas linhas de crédito. O ministro tem reunião na terça-feira (7) com a presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros A intenção é apresentar alguns cenários ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na terça-feira (7) e fechar os detalhes do pacote no dia seguinte (8). Segundo o ministro, o pacote também inclui o diferimento da cobrança de impostos para empresas no estado. Ou seja, o adiamento dos prazos para pagamento. Nível do Guaíba deve demorar dias para baixar; entenda Dívida do estado Além disso, o governo também prepara um tratamento diferenciado para a dívida do Rio Grande do Sul com a União. "É um caso totalmente atípico e precisa de um tratamento específico", disse. De acordo com Haddad, a dívida do estado vai ser tratada de forma faseada. Isso, inclusive, já teria sido discutido com os presidentes da Câmara e do Senado, Arthur Lira e Rodrigo Pacheco. Porém, em uma segunda fase, o endividamento do Rio Grande do Sul seria discutido junto à renegociação da dívida dos estados, em análise pelo governo federal. "Inclusive foi objeto de conversa nossa do Executivo com o Legislativo, junto ao presidente Lira e ao presidente Pacheco, que nós íamos dar um tratamento emergencial para essa questão e isso não ia nos impedir de depois, na segunda fase, continuar as tratativas em torno disso", declarou. O governo também discute a abertura de crédito extraordinário --alocação de recursos extras para atender a despesas inesperadas e urgentes. Contudo, Haddad disse que o crédito será "bem centralizado para nós não perdermos a governança". Para utilizar os recursos, segundo o ministro, será preciso aprovação do governo e do Congresso.

Produção de arroz deve ter prejuízo de R$ 68 milhões com chuvas no RS, diz Datagro


Estado é responsável por 70% da produção do grão no Brasil. Cerca de 80% da colheita do cereal já foi concluída, mas perdas podem chegar a 800 mil toneladas em áreas atingidas. Arroz na colheitadeira Celso Tavares / g1 As chuvas no Rio Grande do Sul têm o potencial de gerar perdas de 10% a 11% na produção de arroz do estado e um prejuízo de R$ 68 milhões aos agricultores da região, segundo cálculos da consultoria Datagro. O RS responde por 70% da produção nacional do grão. Antes do temporal, que já deixou mais de 80 mortos e 100 desaparecidos, a estimativa era de que o estado colhesse 7,5 milhões toneladas de arroz este ano. Mas, com a tragédia, a safra deve ficar próxima das 6,7 milhões ou 6,8 milhões de toneladas, podendo gerar impactos na inflação, ressalta a consultoria. Até a semana passada, cerca de 83% da área plantada de arroz já estava colhida. A área que ainda falta colher corresponde a 150 mil hectares, dos quais 30% estão localizados em regiões afetadas pelas inundações. Soja e milho O Rio Grande do Sul também tem produção de soja e milho e feijão. Para essas culturas, o Datagro prevê: Soja: perdas de 3% a 6%, com prejuízo entre R$ 125 milhões e R$ 155 milhões a produtores. Segundo a consultoria, essa redução deve ter "algum impacto" de alta sobre as cotações internacionais e domésticas. Milho: perdas de 2% a 4%, com prejuízo de R$ 7 milhões a R$ 12 milhões. "Também aqui com leve impacto altista imediato sobre os preços locais. Mas sem peso para mexer significativamente no cenário de preços conservador do mercado internacional", afirma a consultoria. Chuvas no RS causam destruição no campo Arroz branco, parboilizado e integral: entenda as diferenças

Pulitzer 2024: veja os vencedores do prêmio mais prestigiado do jornalismo nos Estados Unidos


Ganhadores foram anunciados nesta segunda-feira (6). Em mais um ano, a cobertura de guerras foi destaque da premiação. Equipe de fotografia da Reuters levou o prêmio na categoria 'Fotografia de última hora (breaking news)'. Na imagem, mulher reage a cenário de destruição na casa de um vizinho, em Israel. (7/10/2023) Reuters Os vencedores do Prêmio Pulitzer 2024 foram anunciados na tarde desta segunda-feira (6), nos Estados Unidos. Em mais um ano, a cobertura de guerras foi destaque da premiação. O conselho do Pulitzer citou a guerra na Ucrânia — que foi ponto central da premiação de 2023 — e, dessa vez, homenageou os jornalistas que participam da cobertura da crise humanitária na Faixa de Gaza, em meio aos conflitos entre Israel e o grupo terrorista Hamas. "O conselho reconhece o trabalho corajoso de jornalistas e trabalhadores da mídia que cobrem a guerra em Gaza sob condições horríveis. Um número extraordinário de jornalistas morreu no esforço para contar as histórias de palestinos e trabalhadores humanitários em Gaza", disse a porta-voz Marjorie Miller. Distribuído pela Universidade de Colúmbia, o Pulitzer é considerado a premiação de maior prestígio no jornalismo do país. Confira abaixo os ganhadores de cada categoria: Reportagem de última hora (breaking news) Equipe do Lookout Santa Cruz Por sua cobertura de enchentes e deslizamentos de terra na Califórnia, em um fim de semana de feriado. A situação deixou milhares de pessoas desalojadas. Reportagem Investigativa Hannah Dreier, do The New York Times Por uma série de histórias que revelaram o alcance do trabalho infantil de imigrantes nos Estados Unidos e as falhas corporativas e governamentais que perpetuam esse cenário. Reportagem explicativa Sarah Stillman, do The New Yorker Por reportagem que questiona a confiança da Justiça norte-americana. Reportagens locais Sarah Conway, do City Bureau, e Trina Reynolds-Tyler, do Invisible Institute Por uma série investigativa sobre meninas negras desaparecidas e mulheres negras em Chicago. O trabalho revelou como o racismo sistêmico e a negligência do departamento de polícia contribuíram para a crise. Reportagem Nacional Equipe da Reuters Equipe do The Washington Post Reuters - Por uma série de histórias de responsabilização focadas nos negócios automobilístico e aeroespacial de Elon Musk. As publicações provocaram investigações oficiais sobre as práticas da empresa de Musk na Europa e nos Estados Unidos. The Washington Post - Por sua análise sobre o rifle semiautomático AR-15. O material mostrou aos leitores os horrores causados ​​pela arma usada com frequência em tiroteios em massa na América. Reportagem Internacional Equipe do The New York Times Por sua cobertura sobre o ataque do Hamas no sul de Israel em 7 de outubro, as falhas da inteligência de Israel e a resposta abrangente e mortal dos militares em Gaza. Reportagem Especial Katie Engelhart, escritora colaboradora do The New York Times Por seu retrato das lutas legais e emocionais de uma família durante a demência progressiva de uma matriarca. Comentário Vladimir Kara-Murza, colaborador do The Washington Post Por colunas escritas em sua cela de prisão (e com grande risco pessoal). Os conteúdos alertam sobre as consequências da dissidência na Rússia de Vladimir Putin. Crítica Justin Chang, do Los Angeles Times Por sua crítica sobre o filme "All of Us Strangers", com reflexões sobre a experiência cinematográfica contemporânea. Redação Editorial David E. Hoffman, do The Washington Post Por uma série sobre as novas tecnologias e as táticas que os regimes autoritários utilizam para reprimir a dissidência na era digital. Reportagens e comentários ilustrados Medar de la Cruz, colaborador do The New Yorker Por sua história ambientada dentro da prisão de Rikers Island, usando imagens em preto e branco que humanizam os prisioneiros e funcionários. Fotografia de última hora (breaking news) Equipe de fotografia da Reuters Pelas fotos que documentam o ataque do grupo terrorista Hamas em Israel, em 7 de outubro. E pelas primeiras semanas do ataque de Israel na Faixa de Gaza. Fotografia de destaque Equipe de fotografia da Associated Press Por fotos que narram uma migração em massa sem precedentes da Colômbia até a fronteira dos Estados Unidos. Reportagem de áudio Equipe do Invisible Institute e USG Audio Por uma série que revisita um crime de ódio em Chicago da década de 1990. Serviço público ProPublica - Joshua Kaplan, Justin Elliott, Brett Murphy, Alex Mierjeski e Kirsten Berg Por reportagens que revelaram como um pequeno grupo de bilionários politicamente influentes cortejou juízes com presentes de luxo e viagens. Os conteúdos pressionaram a Suprema Corte a adotar o seu primeiro código de conduta. Livros, Drama e Música Também foram anunciados os vencedores do Pulitzer 2024 nas seguintes categorias: Drama: Primary Trust, de Eboni Booth História: No Right to an Honest Living: The Struggles of Boston's Black Workers in the Civil War Era, de Jacqueline Jones (Basic Books) Biografia: Master Slave Husband Wife: An Epic Journey from Slavery to Freedom, de Ilyon Woo (Simon & Schuster) Memória ou autobiografia: Liliana's Invincible Summer: A Sister's Search for Justice, de Cristina Rivera Garza (Hogarth) Poesia: Tripas: Poems by Brandon Som (Georgia Review Books) Não-ficção geral: A Day in the Life of Abed Salama: Anatomy of a Jerusalem Tragedy, de Nathan Thrall (Metropolitan Books) Música: Adagio (for Wadada Leo Smith), de Tyshawn Sorey Ficção: Night Watch, de Jayne Anne Phillips (Knopf) Quais conteúdos podem ser inscritos no Pulitzer? Para inscrição de trabalho jornalístico, a exigência é que o conteúdo tenha sido veiculado em um jornal, revista ou site de notícias dos EUA que tenha publicação regular. Já para prêmios de livros, drama e música, apenas cidadãos norte-americanos podem se candidatar. A exceção é a categoria "história", na qual o autor pode ser de qualquer nacionalidade, desde que o livro trate especificamente da história dos Estados Unidos. Mais sobre os Prêmios Pulitzer Os prêmios anuais, distribuídos desde 1917, foram estabelecidos no testamento do influente editor de jornais Joseph Pulitzer, que morreu em 1911. Após sua morte, ele deixou recursos para fundar uma escola de jornalismo na Universidade de Columbia e estabelecer a premiação. São 15 categorias em reportagem, escrita e fotografia, além de sete prêmios em literatura, teatro e música. Um conselho composto principalmente por editores sêniores de publicações da imprensa norte-americana e acadêmicos decide o processo que determina os vencedores.

Toffoli suspende multa da União ao governo do Rio de Janeiro por descumprimento do plano fiscal


Ministro do STF atendeu parcialmente pedido do governo fluminense, que queria suspensão da dívida de R$ 191 bilhões. Toffoli defendeu a busca de um caminho negociado. O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu nesta segunda-feira (6) a aplicação de multa pela União ao governo do Rio de Janeiro por descumprimento do plano de recuperação fiscal. Ministro do STF Dias Toffoli Divulgação/STF Com isso, o governo estadual pode pagar as parcelas do regime de recuperação no mesmo valor devido em 2023, sem que sejam aplicadas sanções por inadimplência. A punição prevista pelo governo federal era de 30% no valor das parcelas. Toffoli atendeu em parte ao pedido do governo fluminense, que acionou o Supremo para suspender a dívida estimada em R$ 191 bilhões. Na decisão, o ministro do STF classificou de "prematuro" suspender o pagamento da dívida sem uma análise mais aprofundada da situação fiscal do Estado. "De outra ótica, reputo precipitado assegurar, mediante decisão liminar (e, por sua própria natureza, precária), ao Estado do Rio de Janeiro o direito de 'suspen[der o]s pagamentos [de seus débitos], até que a União Federal e as autoridades fazendárias realizem a repactuação da dívida pública', sob pena de implantar cenário de maior insegurança jurídica, agravando a condição de insolvabilidade reconhecida. Registre-se que o Estado do Rio de Janeiro admite, na peça vestibular, a possibilidade de contingenciar '[o] valor total de R$ 4,9 bilhões, equivalente aos pagamentos realizados ao longo do exercício de 2023, a fim de arcar com seus compromissos com o Tesouro Nacional”'. Toffoli afirmou na decisão que o ideal é a tentativa de construir uma solução de consenso, com "diálogo entre um e outro ente federativo envolvido nas políticas públicas (...) como medida de concretização do dever de cooperação entre os entes da federação." Risco para salários O governo do Rio entrou com a ação no STF pedindo a suspensão da dívida na segunda quinzena de abril. Em entrevista à TV Globo no fim de abril, o governador Cláudio Castro afirmou que, caso a dívida não fosse suspensa, poderia haver impacto no pagamento dos salários de servidores. “O Rio de Janeiro caminha para isso [atrasar salários]. Não agora, não em 2025. Talvez lá para o final de 2026, se a gente apertar o cinto”, disse o governador. Cláudio Castro fala sobre ação do RJ no STF para suspender dívida com a União Em março, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, levantou a possibilidade de que o governo do RJ abata parte do que deve à União com o que tem a receber da Petrobras. “A Petrobras tem uma dívida com o Rio de Janeiro. Se eles chegarem a um termo de quanto é essa dívida, essa dívida da Petrobras com o governo do RJ pode ser transferida para o governo federal; abate-se da dívida do RJ e, além de tudo, o RJ deixa de pagar um juro tão elevado, cai a taxa de juro”, disse Haddad, em entrevista à Rádio Itatiaia.

Novo Leilão da Receita tem iPhone por R$ 500 e esmeralda por R$ 115 milhões


As propostas de valor para o leilão podem ser feitas até as 21h do dia 27 de maio, e a sessão pública para lances ocorre no dia 28, a partir das 10h. Esmeralda bruta de 137 kg ofertada no leilão da Receita Federal Divulgação/Receita Federal A Alfândega da Receita Federal no Aeroporto de Viracopos, realiza, no próximo dia 28, leilão com mercadorias apreendidas ou abandonadas em diversas cidades de São Paulo. O leilão conta com 245 lotes e centenas de produtos e bens, como smartphones e outros aparelhos de informática, bolsas e acessórios, sapatos, antiguidades, discos de vinil, peças robóticas, máquinas e veículos. Veja mais abaixo a lista completa dos produtos e como participar. Os lances devem ser feitos para os lotes fechados — ou seja, um conjunto de determinados itens. Entre os destaques do leilão, estão um smartwatch (relógio inteligente) e um iPhone XR, disponibilizados, juntos, no lote 79, por propostas a partir de R$ 500. O lote mais barato é o de número 22, que pode ser arrematado a partir de R$ 100 apenas por pessoas jurídicas, e conta com uma babá eletrônica e mais de 3 kg de fones de ouvido. Já o lote mais caro é o 245, que disponibiliza uma esmeralda bruta de 137 kg por, pelo menos, R$ 115 milhões. Outros destaques do leilão são os lotes de número 10, 74, 75, 103 e 181: No lote 10, é possível arrematar mais de 1kg de roupas de bebê da marca Ralph Lauren a partir de R$ 400; No lote 74, é possível arrematar um caminhão a partir de R$ 61.200; No lote 75, é possível arrematar uma caminhonete a partir de R$ 23.200; No lote 103, é possível arrematar uma scooter elétrica a partir de R$ 1.400; No lote 181, é possível arrematar oitos discos de vinil a partir de R$ 300. As pessoas físicas podem fazer lances para os lotes: 2, 6, 8, 9, 10, 13, 14, 18, 19, 21, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 74, 75, 76, 77, 78, 79, 84, 85, 100, 101, 103, 104, 105, 106, 107, 108, 112, 113, 121, 122, 123, 124, 125, 126, 127, 128, 129, 130, 138, 139, 140, 141, 143, 144, 147, 151, 152, 167, 172, 174, 175, 181, 182, 194, 199, 203, 206, 213, 216, 222, 223, 226, 228, 231, 237, 239, 243 e 245. Já as pessoas jurídicas podem apresentar propostas de compra para todos os lotes. As propostas de valor para o leilão só podem ser feitas de forma online das 8h do dia 23 de maio até as 21h do dia 27 de maio. A sessão está prevista para começar às 9h do dia 28, com a classificação e ordenação das propostas e a partir das 10h os lances serão liberados. Veja a lista completa de itens disponíveis Segundo a Receita Federal, os produtos que podem ser arrematados no leilão são: smartphones smartwatches (relógios inteligentes) notebooks roupas sapatos bijuterias bolças e acessórios pedras raras componentes e periféricos de informática e aparelhos elerônicos microcomputadores lentes de máquinas fotográficas equipamentos de áudio e vídeo utensílios domésticos peças para colecionadores antiguidades discos de vinil motores analisador de leite braço de robô industrial ferramentas esterilizador portátil bateria para drone agrícola veículos rolamentos partes e peças de automóveis máquinas diversas. Quem pode participar do leilão? Pessoas físicas podem participar do leilão sob os seguintes critérios: ser maior de 18 anos ou pessoa emancipada; ser inscrito no Cadastro de Pessoas Física (CPF); ter selo de confiabilidade Prata ou Ouro no sistema de identidade digital do Governo Federal. Já para pessoas jurídicas, os critérios são os seguintes: ter cadastro regular no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídica (CNPJ); o responsável da empresa ou seu procurador precisa ter selo de confiabilidade Prata ou Ouro no sistema de identidade digital do Governo Federal. Como participar do leilão? Para participar do leilão apresentando um lance, o interessado precisa seguir os seguintes passos: entre 23 e 27 de maio, observando os horários estabelecidos pela Receita, acessar o Sistema de Leilão Eletrônico por meio do Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC); selecionar o edital do leilão em questão, de número 0817700/000001/2024 - AEROPORTO INTERNACIONAL DE VIRACOPOS; escolher o lote em que se quer fazer o lance e clicar em "incluir proposta"; aceitar os termos e condições apresentados pelo site da Receita; incluir o valor proposto (que, necessariamente, deve ser maior do que o valor mínimo estabelecido pela Receita), e salvar.

Mais de 50 trabalhadores demitidos e queda nas vendas: entenda como mudanças no mercado de veículos impactam a GM


Empresa do setor automobilístico oficializou a demissão de mais de 50 funcionários nesta segunda-feira (6). Linha de montagem da S10 e da Trailblazer em São José dos Campos GM/Divulgação Mais de 50 funcionários demitidos pela General Motors (GM) por telegrama na última sexta-feira (3), em São José dos Campos (SP), tiveram a rescisão de contrato oficializada na manhã desta segunda-feira (6). ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Vale do Paraíba e região no WhatsApp A empresa do setor automobilístico confirma as demissões, alegando necessidade de readequação do quadro, mas não informou o número de trabalhadores demitidos. De acordo o Sindicato dos Metalúrgicos da cidade, porém, 55 pessoas foram atingidas pelo corte. Elas fazem parte de um grupo que não aderiu ao Programa de Demissão Voluntária (PDV) no ano passado. GM demite por telegrama trabalhadores da fábrica no interior de São Paulo. Arquivo pessoal Na ocasião, em dezembro de 2023, o programa foi aberto após a Justiça do Trabalho determinar o cancelamento de 1,2 mil demissões nas fábricas de São José dos Campos, São Caetano e Mogi das Cruzes. “Eram cerca de 140 (funcionários) em licença remunerada. A estabilidade encerrou no dia 3 de maio. Alguns trabalhadores foram chamados de volta ao trabalho e algumas dezenas estão afastados pelo INSS”, explica o presidente do sindicato, Weller Gonçalves. Leia mais notícias do Vale do Paraíba e região Mudanças no mercado e queda nas vendas Um dos principais motivos das crises recentes na General Motors em São José dos Campos é a queda das vendas de carros. A unidade localizada na cidade do Vale do Paraíba conta com cerca 4 mil trabalhadores e produz dois modelos: S10 e Trailblazer. De acordo com números da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), a venda desses dois carros teve uma queda significativa nos dois últimos anos. Foram pouco mais de 27.123 unidades de S10 vendidas em 2022, contra 25.965 no ano passado - diminuição de 4%. General Motors, em São José dos Campos Reprodução/TV Vanguarda Em relação ao modelo Trailblazer, a queda é muito maior. Foram vendidas 3.207 unidades em 2022, contra 1.659 em 2023 - diminuição de 48%. Também houve registro de queda nos quatro primeiros meses desse ano em comparação com o mesmo período do ano passado - diminuição de 12% na venda de S10 e 27% na venda da Trailblazer: S10 Janeiro - abril de 2023: 9.004 Janeiro - abril de 2024: 7.852 Trailblazer Janeiro - abril de 2023: 592 Janeiro - abril de 2024: 428 GM demite, por telegrama, funcionários que estavam de licença remunerada Para especialistas do mercado financeiro do país, a queda das vendas é uma consequência das mudanças no mercado de automóveis, principalmente por causa da tendência de consumo de veículos elétricos. “Cada vez mais os governos vão incentivar a produção de carros mais limpos. Os carros mais caros, como a S10 e a Trailblazer, que são para classe média alta, acabam sendo disputados com o setor dos elétricos”, explica o economista Alexandre Jorge Chaia. Ainda de acordo com o economista, apesar das consequências da reestruturação dos meios de produção, o setor automobilístico deve ter, de um modo geral, bons resultados pelo menos pelos próximos dois anos. “O que acontece com o Brasil é que a renda média tem crescido, mas a taxa de juros, que é o mecanismo de financiamento, tem caído de alguma forma. Então isso vai acabar incentivando a indústria automobilística e a indústria de bens mais caros, de maior valor agregado. Essas indústrias vão crescer nos próximos anos”, diz Chaia. No começo do ano, a GM anunciou um investimento de R$ 7 bilhões no Brasil até 2028, com desenvolvimento de tecnologias inovadoras e a evolução das fábricas, mas a empresa não detalhou quais unidades vão receber esses investimentos. GM em São José dos Campos Reprodução/TV Vanguarda Veja mais notícias do Vale do Paraíba e região bragantina

Chuvas no RS: 534 mil imóveis tiveram corte de energia; 150 mil foram religados, diz ministério

Números ainda devem variar de acordo com a evolução do quadro de chuvas no estado. Enchentes afetam RS desde a semana passada; alagamento em Porto Alegre é o maior da história. Temporais no RS: Veja resgates impressionantes durante as chuvas O Ministério de Minas e Energia divulgou nesta segunda-feira (6) que os cortes de energia motivados pelas chuvas no Rio Grande do Sul afetaram 534 mil "unidades consumidoras" (casas, apartamentos ou estabelecimentos comerciais, por exemplo). Desse número, cerca de 150 mil já tiveram o fornecimento restabelecido, também segundo dados do ministério. O número pode mudar em razão de novas mudanças no céu dos 162 municípios afetados. De acordo com o último boletim divulgado pela Defesa Civil do estado, 85 morreram durante as enchentes. O boletim divulgado no início da noite ainda aponta que há outros 4 óbitos sendo investigados. O estado registra 134 desaparecidos e 339 feridos. Mais cedo, nesta segunda, as duas principais companhias de energia do Rio Grande do Sul contabilizavam 443 mil clientes estão sem luz: 183 mil nas áreas atendidas pela Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE) Equatorial, como Eldorado do Sul, Guaíba, Porto Alegre, Alvorada e Viamão; 260 mil na área da Rio Grande Energia (RGE), na região Metropolitana de Porto Alegre e em áreas como Vale do Taquari , Vale dos Sinos, Vale do Rio Pardo, Serra e Planalto (6,1 mil). O ministério informou, ainda, que 4 mil pessoas têm atuado em uma força-tarefa para manter o abastecimento de energia e de combustíveis no estado. Atualmente, segundo a pasta, 450 mil imóveis seguem sem fornecimento de eletricidade por motivos de segurança ou por problemas de acesso às distribuidoras em razão do avanço da água nas cidades afetadas no estado. Nesta segunda, em entrevista à imprensa, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que deverá visitar o estado ao longo desta terça (7). Silveira disse que passará pelo RS após compromissos no Paraguai. O ministro declarou ter recebido orientação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com quem se reuniu na manhã desta segunda, para acompanhar a situação no estado. O objetivo, segundo Silveira, é "prever novos problemas" e evitar que desabastecimentos atinjam setores essenciais para a crise, como hospitais. "Acho que tudo aquilo que pode ser feito pelo governo federal tem sido feito", afirmou. Misturas em combustíveis O Ministério de Minas e Energia também anunciou uma medida para assegurar o fornecimento de combustíveis no Rio Grande do Sul. A Agência Nacional do Petróleo (ANP) aprovou nesta segunda (6) uma medida que permite flexibilizar — temporariamente no estado — os percentuais obrigatórios de mistura de biodiesel no diesel e de etanol na gasolina. Pela medida da ANP, o diesel poderá ter, no mínimo, 2% da mistura de biodiesel no Rio Grande do Sul. Atualmente, o percentual é de 14%. Na gasolina, será possível adicionar, no mínimo, 21% de etanol, ante 27% da regra atual. As regras flexibilizadas para o Rio Grande do Sul valerão por 30 dias, contados a partir de 3 de maio.