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+Milionária, concurso 146: prêmio acumula e vai a R$ 187 milhões


Duas apostas que acertaram cinco dezenas e dois trevos vão levar R$ R$ 301 mil cada. Próximo sorteio será no sábado (18). Volantes do concurso +Milionária, da Caixa Econômica Federal. Marcello Casal Jr/Agência Brasil 2 O sorteio do concurso 146 da +Milionária foi realizado na noite desta quarta-feira (15), em São Paulo, e nenhuma aposta acertou a combinação de seis dezenas e dois trevos. Com isso, o prêmio para o próximo sorteio acumulou em R$ 187 milhões. De acordo com a Caixa Econômica Federal, duas apostas acertaram cinco dezenas e dois trevos e vão levar R$ 301.352,99 cada. Veja os números sorteados: Dezenas: 05 - 19 - 24 - 28 - 30 - 37 Trevos: 5 - 6 Os outros ganhadores foram: 5 acertos + 1 ou nenhum trevo - 31 apostas ganhadoras: R$ 8.640,94 4 acertos + 2 trevos - 154 apostas ganhadoras: R$ 1.863,65 4 acertos + 1 ou nenhum trevo - 2735 apostas ganhadoras: R$ 104,93 3 acertos + 2 trevos - 2803 apostas ganhadoras: R$ 50,00 3 acertos + 1 trevo - 27814 apostas ganhadoras: R$ 24,00 2 acertos + 2 trevos - 20694 apostas ganhadoras: R$ 12,00 2 acertos + 1 trevo - 200825 apostas ganhadoras: R$ 6,00 O próximo sorteio da +Milionária será no sábado (18). +Milionária, concurso 146 Reprodução/Caixa Sobre a +Milionária As chances de vencer na loteria são ainda menores do que na Mega-Sena tradicional: para levar o prêmio máximo, é preciso acertar seis dezenas e dois “trevos”. (veja no vídeo mais abaixo) O valor de uma aposta simples é de R$ 6. Com ela, o apostador pode escolher 6 números de 50 disponíveis e mais 2 trevos, dentre os seis disponíveis. Para apostas múltiplas, é possível escolher de seis a 12 números e de dois a seis trevos, com preços que chegam a R$ 83,1 mil. A +Milionária teve seu primeiro sorteio em maio de 2022. Na época, a Caixa informou que ela foi a primeira modalidade "a oferecer prêmio mínimo de dois dígitos de milhões". Cada concurso distribui o valor mínimo de R$ 10 milhões. Saiba mais aqui. Além disso, a +Milionária se destaca por ter dez faixas de premiação. São elas: 6 acertos + 2 trevos 6 acertos + 1 ou nenhum trevo 5 acertos + 2 trevos 5 acertos + 1 ou nenhum trevo 4 acertos + 2 trevos 4 acertos + 1 ou nenhum trevo 3 acertos + 2 trevos 3 acertos + 1 trevo 2 acertos + 2 trevos 2 acertos + 1 trevo Veja no vídeo abaixo como jogar na +Milionária: +Milionaria: veja como jogar na nova loteria da Caixa

Governo eleva proposta de reajuste a professores para até 31% até 2026; categoria ainda vai discutir


Ministério da Gestão apresentou elevação em faixas entre 13,3% e 31% nos salários da categoria. Discussão no sindicato e em assembleias deve ocorrer nos próximos dias. O governo federal apresentou uma nova proposta de reajuste salarial para professores de universidades e institutos federais. O aumento poderá chegar a 31% até 2026, mas só começa a ser pago – caso a proposta seja aceita – a partir do ano que vem. Os valores foram detalhados em reunião entre o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES-SN) e o Ministério da Gestão nesta quarta-feira (15). Ministro da Educação fala sobre negociação para fim da greve das federais O comando nacional de greve do sindicato ainda vai discutir a proposta internamente. Portanto, ainda não há previsão de uma resposta ao governo. A oferta feita aos docentes é superior ao que foi apresentado na negociação de abril, quando o governo prometeu um reajuste para a categoria que variaria entre 12,8% e 16,1% até 2026, a depender do cargo ocupado pelo servidor. Dessa vez, a proposta prevê uma variação entre 13,3% e 31%, “uma boa proposta para os trabalhadores e trabalhadoras da educação”, segundo o secretário de relações de trabalho do Ministério da Gestão, Jose Lopez Feijóo. Grevistas trancaram portão da UFPA em ato. Reprodução/Redes Sociais O comando nacional de greve do ANDES-SN informou que ainda vai debater o assunto e vai preparar as orientações a serem encaminhadas às seções sindicais. “A rodada de assembleias para discussão da proposta deve acontecer nos próximos dias”, declarou em nota. “Se nós considerarmos o reajuste que foi concedido a todos os servidores e servidoras públicos federais no ano de 2023, de 9%, significa que o reajuste proposto agora para os docentes acumulará no período dos quatro anos, do mandato do governo Lula, um reajuste que vai variar entre 23% a 43%. Portanto, não só a recomposição de toda a inflação prevista para este mandato do governo Lula, que é de 15%, mas uma importante recuperação de perdas dos governos passados que sequer recebiam os trabalhadores e trabalhadoras para qualquer tipo de diálogo ou de negociação”, argumentou Feijóo. Reajuste de benefícios Feijóo também lembrou que, para 2024, o governo chegou a um acordo numa negociação ampla com servidores de todas as categorias que elevou os valores de benefícios: o reajuste foi de 52% no auxílio-alimentação dos servidores públicos federais, com o valor passando de R$ 658 para R$ 1 mil a partir de 1º de junho; aumento no auxílio saúde, de R$144,38 para cerca de R$ 215; o auxílio-creche passa de R$ 321 para R$ 484,90.

Governo vai comprar casas, expandir Minha Casa, Minha Vida e usar imóveis de bancos para dar moradia a vítimas das chuvas no RS


Ministro da Casa Civil diz que 100% das famílias que perderam suas casas na enchente e se encaixam nas faixas 1 e 2 do Minha Casa, Minha Vida terão acesso ao benefício. O governo federal anunciou nesta quarta-feira (15) uma série de medidas para garantir moradia às famílias que ficaram sem casa após as inundações que atingiram o Rio Grande do Sul. Lula volta ao Rio Grande do Sul para anunciar ajuda e ministério extraordinário De acordo com o ministro Rui Costa, da Casa Civil, o governo vai comprar casas que estejam à venda, expandir o programa Minha Casa, Minha Vida e usar imóveis da Caixa e do Banco do Brasil que iriam para leilão nas cidades atingidas. Costa anunciou as medidas durante visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a São Leopoldo, no Vale dos Sinos. Lula visitou um abrigo na região e fez um evento com a presença do governador Eduardo Leite (PSDB), para anunciar as medidas, entre elas a criação de um ministério para coordenar a atuação do governo federal na reconstrução do estado. Minha Casa Minha Vida No programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, o governo já havia anunciado uma suspensão de seis meses para o pagamento das parcelas dos financiamentos. Nesta quarta, Rui Costa anunciou uma medida adicional: famílias que perderam suas casas na enchente e se encaixam nas faixas 1 e 2 do Minha Casa, Minha Vida terão novos imóveis 100% garantidos pelo governo federal. Para isso, segundo Rui Costa, serão usados múltiplos caminhos: compra assistida de imóveis usados (a família indica uma casa já existente ao governo, a União compra a casa e entrega à familia); chamada pública de imóveis (o governo recebe propostas de proprietários interessados em vender imóveis); estoque de casas para leilão (imóveis que foram tomados pelo governo, em razão de financiamentos não pagos, serão retirados de leilão, quitados e ofertados às famílias); aquisição de imóveis de construtoras (domicílios que empreiteiras vinham construindo, por conta própria, para oferecer ao mercado – o governo fará a compra antecipada e entregará às famílias); habilitação de novos projetos do Minha Casa, Minha Vida (projetos que tinham sido apresentados, mas não foram selecionados na cota do programa). "Nós já avisamos aos prefeitos, aviso aqui publicamente aos que não estão presentes pelas redes e pela imprensa, aquelas pessoas que estão em abrigo, seja abrigo oficial ou estão abrigadas em casas familiares, elas já podem procurar na sua cidade um imóvel à venda dentro desse padrão que eu citei que o governo federal, através da Caixa, vai comprar a casa e entregar à pessoa", disse Rui Costa. Árvore foi parar sobre uma das casas atingidas pelas enchentes na cidade de Lajeado (RS). Fábio Tito/g1 O governo anunciou que serão restituídas inclusive as casas que não eram regularizadas. Para as residências urbanas, o programa habitacional do governo usa a renda das famílias para classificá-las em faixas: a faixa 1 é formada por famílias que tenham renda bruta familiar mensal até R$ 2.640; na faixa 2, a renda bruta familiar mensal é entre R$ 2.640,01 e R$ 4.400. O limite de valor dos imóveis que podem ser comprados via faixas 1 e 2 do Minha Casa, Minha Vida variam entre R$ 190 mil e R$ 264 mil, a depender da localidade. Leia também: Auxílio de R$ 5,1 mil, saque do FGTS e ampliação do Bolsa Família: veja medidas do governo para afetados pela tragédia no RS 'Arregaçar as mangas e trabalhar': Moradores do Vale do Taquari voltam para casa após enchente Morador pendura cama no teto em casa tomada por água da Lagoa do Patos; veja vídeo

Arroz importado por governo será vendido ao consumidor por até R$ 4 o quilo, diz Conab


Medida tem o objetivo de evitar especulação de preços e manter os estoques do grão, após as enchentes no Rio Grande do Sul terem destruído parte das lavouras. O estado produz 70% do cereal consumido no Brasil. Arroz da merenda na Escola Estadual Américo Braga, em Eldorado do Sul Celso Tavares/g1 O arroz que o governo vai importar para segurar o preço do grão no Brasil será vendido ao consumidor por, no máximo, R$ 4 o quilo, informou a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), nesta quarta-feira (15). A Conab é uma estatal do Ministério da Agricultura que ajuda a gerir políticas agrícolas. A compra de arroz deve ser feita de parceiros do Brasil no Mercosul, como Paraguai, Uruguai e Argentina, por meio de leilões públicos. O primeiro leilão vai adquirir 104 mil toneladas de arroz, que serão direcionadas para São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Pernambuco, Ceará, Pará e Bahia. “O arroz que vamos comprar terá uma embalagem especial do governo federal e vai constar o preço que deve ser vendido ao consumidor. O preço máximo ao consumidor será de R$ 4 o quilo”, reforça o presidente da Conab, Edegar Pretto. A ação faz parte de uma medida provisória publicada na última sexta-feira (10) que liberou a importação até 1 milhão de toneladas de arroz após as enchentes no Rio Grande do Sul terem destruído uma parte das lavouras do grão. O estado produz 70% do cereal consumido no Brasil. Ainda na sexta, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, reforçou que o governo não quer concorrer com os produtores de arroz do RS e que não há risco de faltar arroz no Brasil. Ele disse que a medida é para evitar especulação de preços e recompor os estoques públicos do país. “A maior parte da safra está colhida, temos arroz no Brasil, mas também temos gente que se aproveita deste cenário de tragédia para propagar a desinformação, o pânico nas pessoas”, disse Fávaro, ao blog da Camila Bomfim. O primeiro leilão da Conab está marcado para a próxima terça-feira (21). O produto deverá ser descarregado nos portos de Santos (SP), Salvador (BA), Recife (PE) e Itaqui (MA) e empacotados em embalagem de 2kg. Abastecimento de arroz Em entrevista ao g1 na última quinta-feira (9), o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Sul (Farsul), Gedeão Pereira, disse que o arroz que já está colhido no Rio Grande do Sul garante o abastecimento do país por, no mínimo, 10 meses. "Talvez possa faltar alguma coisa no final, quando nós já estivermos com uma nova safra em cena", reforçou. De acordo com ele, a principal dificuldade do estado, no momento, é para conseguir transportar o arroz colhido para outros locais, tendo em vista a interrupção de estradas e rodovias. Quanto de arroz foi perdido? Ainda na quinta-feira, a diretora técnica do Irga Flávia Tomita disse que, com as chuvas, o estado perdeu, até o momento, cerca de 114 mil toneladas de arroz. Antes da tragédia, a previsão era de que o estado colhesse, no total, 7,475 milhões de toneladas do grão, segundo a (Conab). Mas estimativas do Instituto Riograndense do Arroz (Irga) preveem que, agora, a colheita deve ser um pouco menor, em torno de 7,149 milhões de toneladas, considerando os estragos das enchentes e outros efeitos do El Niño. As cerca de 114 mil toneladas de arroz perdidas correspondem a uma área plantada que está há dias submersa pelas águas: um total de 22,9 mil hectares, localizados na região Central do estado. "Esses estão totalmente perdidos, não tem mais jeito de recuperar", explicou Flávia. Não entraram na conta, porém, 17,9 mil hectares que estão parcialmente submersos pelas águas. "Dessas áreas, vão, provavelmente, sair alguma coisa, mas a gente não sabe o quanto. Nós preferimos tirar da conta porque ainda não termos certeza", destacou A área de arroz que ainda falta colher e que não foi atingida por enchentes corresponde a 101,3 mil hectares. Situação da colheita de arroz no RS - dados de 08 de maio 2023 do Irga Kayan Albertin/g1 'Arroz colhido garante abastecimento', diz presidente de federação do RS

Petrobras perde R$ 34 bilhões em valor de mercado em um dia após demissão de Prates


Mercado não gostou da notícia de que o presidente Lula demitiu Jean Paul Prates do comando da companhia e as ações despencam mais de 6%. Petrobras perde R$ 34 bilhões em valor de mercado em um dia após demissão de Prates A Petrobras perdeu R$ 34 bilhões em valor de mercado nesta quarta-feira (15), após o anúncio de que Jean Paul Prates foi demitido da presidência da empresa. A petroleira encerrou o pregão com um valor de mercado de R$ 509 bilhões, contra R$ 543 bilhões de ontem. O desligamento de Prates, feito pessoalmente pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na noite de terça-feira (14), acontece pouco tempo depois das polêmicas sobre a distribuição de dividendos da companhia (entenda mais abaixo). Esse montante equivale ao valor total das ações da Hapvida, por exemplo, segundo levantamento de Einar Rivero, sócio-fundador da Elos Ayta Consultoria. Conselho de Administração da Petrobras oficializa saída antecipada de Jean Paul Prates As ações ordinárias da Petrobras (PETR3), que são as que dão direito a voto nas decisões da companhia, despencaram 6,78%. As ações preferenciais (PETR4), que dão preferência no recebimento de dividendos, caíram 6,04%. LEIA MAIS Magda Chambriard: quem é a engenheira que deve assumir a presidência da Petrobras Novo nome para a Petrobras passa por conversas com Dilma e Mercadante Petrobras terá seu sexto presidente em três anos após a demissão de Jean Paul Prates Lula demite Jean Paul Prates, presidente da Petrobras Conflitos na Petrobras e visão do mercado O grande destaque deste pregão foi a queda expressiva das ações da Petrobras, após a companhia informar que Jean Paul Prates foi demitido da presidência da empresa na noite desta terça-feira. Segundo o blog da Natuza Nery, o presidente Lula havia decidido pela demissão de Prates há algum tempo, depois da sequência de desentendimentos do presidente da empresa com o governo federal, o principal acionista. A gota d'água foi o desenrolar da polêmica sobre a distribuição de dividendos extraordinários pela petroleira. Prates foi contra a orientação do governo de reter os dividendos e se absteve na votação do assunto, um fato que não foi bem recebido no Palácio do Planalto. O agora ex-presidente da Petrobras não se entendia com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, havia muito tempo. De acordo com o blog da Andréia Sadi, Prates disse que respeita a decisão, mas afirmou que não pode deixar de dizer que o presidente foi levado a adotar a medida por uma 'intriga palaciana'. O argumento usado é o de que Jean Paul não estaria entregando resultados da Petrobras na velocidade em que o governo esperava. Em comunicado ao mercado divulgado nesta quarta-feira (15), a estatal afirmou que seu conselho de administração aprovou o encerramento antecipado do mandato de Prates a partir de hoje. Com isso, o agora ex-presidente da Petrobras também apresentou sua renúncia ao cargo de membro do conselho. "Em decorrência da vacância na presidência da companhia, o presidente do conselho de administração nomeou como presidente interina da companhia a diretora-executiva de assuntos corporativos, Clarice Copetti", informou a empresa no documento. O então diretor financeiro e de relacionamento com investidores, Sergio Caetano Leite, também foi destituído do cargo. Em seu lugar, o conselho de administração nomeou o atual gerente executivo de finança, Carlos Alberto Rechelo Neto, de forma interina. Edifício-sede da Petrobras, no centro do Rio Marcos Serra Lima/g1 Frederico Nobre, chefe de análises da Warren Investimentos, comenta que o mercado foi pego de surpresa com a notícia, já que os conflitos de Prates com o governo pareciam ter ficado no passado. Para o analista, a notícia é negativa, porque a substituta, Magda Chambriard, seria em sua visão uma executiva com um "viés ideológico mais próximo do desenvolvimentismo". "Avalio como bastante negativa, primeiro porque traz uma falta de credibilidade, insegurança. Jean Paul Prates estava fazendo um trabalho bem razoável, era um cara bem ponderado, que vem do setor, que conhece a empresa. Fazia uma gestão bem tranquila, tinha um diálogo com o mercado e também com representantes do governo", pontua. O chefe de análise de ações da Órama, Phil Soares, tem um ponto de vista diferente. Para ele, a indicação de Magda não é negativa, tendo em vista que ela é uma profissional com uma "parte técnica muito boa" e de uma "carreira bem sucedida", sendo a indicação "bastante adequada". "A gente acredita que a notícia (da demissão) é ruim, mas não muito ruim. Então, o papel deve cair, mas sem tanto pessimismo", afirma Soares. Em relatório a clientes, os analistas do BTG Pactual afirmaram que apesar de a notícia ter sido especulada no início deste ano, a mudança repentina foi considerada "surpreendente" e negativa. A estimativa é que os investidores comecem, mais uma vez, a "precificar riscos maiores de interferência política na empresa". "Neste momento, podemos apenas especular sobre as razões que podem ter motivado a decisão de substituir Jean Paul Prates. Mas é possível que isso decorra de alguma insatisfação do acionista controlador sobre o ritmo de investimentos da empresa", disseram os analistas do BTG no documento.

Prevent Senior deixará de comercializar planos em São Paulo e Rio de Janeiro a partir de 31 de maio


A empresa garante que, antes disso, até o dia 30, os planos continuarão sendo vendidos regularmente. Vista da fachada de hospital da Prevent Senior em São Paulo. RENATO S. CERQUEIRA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO A operadora de planos de saúde Prevent Senior anunciou que vai suspender temporariamente a venda de novos planos nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. A medida é válida a partir do próximo dia 31 e não há previsão para normalização da situação. A empresa garante que, antes disso, até o dia 30, os planos continuarão sendo vendidos regularmente. Segundo a Prevent, a decisão foi tomada em razão da "sobrecarga na demanda por atendimento, ocasionada pelos surtos de várias doenças". Nesse sentido "a medida se faz necessária para preservar a qualidade dos serviços prestados aos mais de 580 mil beneficiários que confiam sua saúde à Prevent Senior", diz a operadora, em nota. LEIA TAMBÉM Plano de saúde alega 'prejuízo' e cancela atendimento a crianças autistas; mães entram na Justiça 'Tenho 90 anos e meu plano de saúde foi cancelado': O que diz a lei sobre rescisão de convênios de idosos

Vencido no Copom, Galípolo diz que votou por corte maior nos juros porque não viu mudança 'substancial' no cenário


Comitê decidiu reduzir ritmo de redução da Selic para 0,25 ponto, contrariando indicação dada em março. Decisão causou 'racha' no Copom; para Galípolo, indicação anterior deveria ser seguida. Gabriel Galipolo, diretor de Política Monetária do Banco Central TON MOLINA/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO O diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, afirmou nesta quarta-feira (15) que votou a favor de um corte maior na taxa básica de juros, na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), porque isso já havia sido indicado anteriormente pela instituição, em março. Ele, no entanto, foi voto vencido. Por 5 a 4, o Copom decidiu recuar no ritmo do corte de juros, e reduziu 0,25 ponto percentual na Selic, para 10,5% ao ano. Na indicação divulgada anteriormente, a previsão era corte de 0,5 ponto percentual, para 10,25% ao ano. A decisão indicou um "racha" no Copom (veja mais abaixo). Nesta quarta-feira, Galípolo afirmou que a mudança no chamado "guidance", ou seja, na indicação de o corte de juros seria maior, demandaria uma "mudança substancial" do cenário para a inflação, o que, em sua visão, não aconteceu. "Nos comunicados anteriores, tinha uma questão sobre alteração substancial do cenário. Essa lógica sobre o que é substancial pode ter um peso distinto para diferentes diretores", afirmou Galípolo em Nova York (Estados Unidos), durante seminário internacional promovido pelos jornais "Valor Econômico" e "O Globo". 'Racha no Copom' Na última reunião do Copom, a maior parte da diretoria do BC, incluindo diretores antigos e o presidente da instituição, Roberto Campos Neto, votaram pela redução de 0,25 ponto percentual – mostrando mais preocupação com as perspectivas para a inflação. Os quatro novos diretores indicados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), crítico contumaz de juros elevados – inclusive Galípolo, que é cotado para assumir a presidência do Banco Central em janeiro de 2025 –, queriam uma redução maior na taxa básica da economia. Mas foram voto vencido. A divisão na diretoria do BC gerou tensão no mercado. A bolsa de valores caiu, enquanto o dólar e os juros futuros avançaram no dia seguinte. O receio é que, a partir de 2025, com maioria no Copom pelo diretores indicados pelo presidente Lula, possa haver leniência no controle da inflação. Credibilidade No seminário nos Estados Unidos, Gabriel Galípolo afirmou que ficou preocupado em ter que dar um "pivô, uma meia volta" na indicação anterior sobre o corte de juros, pois isso poderia ter impacto em sua credibilidade como diretor do BC. "Me preocupava muito qual era a função reação que eu poderia passar ao dar um pivô, uma meia volta, em cima de toda comunicação que eu vinha fazendo, e coerência com o que eu vinha fazendo. Se eu quero com o tempo ganhar credibilidade, eu preciso ter coerência entre a minha fala e as minhas ações", declarou. Segundo ele, há um "peso distinto" para diferentes diretores em abandonar o "guidance". "Os diretores que estão há mais tempo conquistaram essa credibilidade no mercado. Quando ganha credibilidade, ganha graus de liberdade, até para não entregar o 'guidance' e não gerar dúvida no mercado sobre função de reação", avaliou Galípolo. Por fim, o diretor do BC reafirmou o compromisso com as metas de inflação definidas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) para os próximos anos – que são as diretrizes para as decisões do Copom sobre a taxa de juros. "É importante recolocar, meta não se discute, se persegue e se atende. Poder Executivo, poder democraticamente eleito, através de seu representante no CMN, determina a meta e cabe aos diretores [do BC] colocar a taxa de juros em patamar restritivo suficiente, e pelo tempo necessário, para que a inflação convirja para a meta. Essa é a função do Copom, e não há qualquer tipo de tergiversação sobre o tema", concluiu Galípolo.

Bezerra da vaca mais cara do mundo será leiloada por R$ 3 milhões para ajudar o Rio Grande do Sul


O 1º Leilão Agro Solidário irá ofertar 100 cotas de R$ 30 mil pelo animal. Filha da Viatina ainda está sendo gestada por uma vaca que serviu de barriga de aluguel. Viatina-19 FIV Mara Móveis, vaca nelore goiana avaliada em R$ 21 milhões - Goiás Divulgação/Casa Branca Agropastoril Uma bezerra da vaca mais cara do mundo, a Viatina, será leiloada nesta quarta-feira (15) para arrecadar recursos para as vítimas das enchentes do Rio Grande do Sul. Em março deste ano, a Viatina entrou para o Guinness World Records como a vaca mais cara do mundo. Ela é avaliada em R$ 21 milhões. No leilão, serão ofertadas 100 cotas de R$ 30 mil, totalizando até R$ 3 milhões que serão revertidos para as vítimas da tragédia no estado gaúcho. A bezerra ainda está sendo gestada por uma vaca que serviu de barriga de aluguel. O embrião é fruto de um cruzamento da Viatina com o touro Kayak TE Mafra. As informações são de uma das criadoras da Viatina, a Lorrany Martins, que é da Agropecuária Napemo. A venda vai ocorrer no 1º Leilão Agro Solidário, realizado pelo Programa Leilões e Parceria Leilões. Na ocasião, outras prenhezes de outras vacas serão leiloadas. 💰Por que é tão valiosa? Em uma entrevista ao g1, em março de 2023, o veterinário da Viatina Cleiton Acelves Borges contou que os três principais aspectos que fazem a genética da vaca ser tão valiosa são: beleza; grande capacidade de produção de carnes nobres; aprumos de qualidade, ou seja, membros (pernas) resistentes e bem formados, sem nenhum defeito. "A Viatina é um banco genético que permite produções com diferentes objetivos. Se você quiser produzir animais de pista, ela vai oferecer toda essa beleza racial. Se quiser produzir carne ao consumidor, ela vai oferecer toda a qualidade de carne nobre", afirma Borges. Para perpetuar a genética valiosa da Viatina-19, as empresas responsáveis pela vaca realizam 10 coletas de óvulos por ano, procedimento conhecido como "aspiração". Em cada sessão, é possível recolher 80 óvulos, que são levados para laboratórios para serem fertilizados in vitro com o sêmen de um touro. Cada procedimento gera 10 prenhezes (gravidezes), o que dá 100 por ano, no total. "Nesse processo, existe aborto, morte prematura. A gente chega a ter uma perda de 20% a 25% [dos bezerros]", explica Borges. O veterinário afirma que, por ano, todo esse procedimento consegue gerar 70 animais. Vaca nelore goiana tem recorde no Guinness como a fêmea bovina mais cara do mundo

MrBeast, maior youtuber do mundo, abre rede de hamburguerias no Brasil


Jimmy Donaldson tem 258 milhões de inscritos em seu canal. Cardápio da lanchonete está disponível em plataformas de delivery em São Paulo e Curitiba. Jimmy Donaldson, conhecido como MrBeast Richard Shotwell/Invision/AP A hamburgueria MrBeast Burger, do youtuber americano MrBeast, começou suas atividades no Brasil nesta quarta-feira (15). Não há lanchonetes com salão para comer no local. O serviço é só por entregas. O cardápio da lanchonete está disponível nas plataformas de delivery iFood e Rappi para entregas em algumas localidades de São Paulo e Curitiba. Os preços dos hambúrgueres vão de R$ 12,90 a R$ 39,90, sem acompanhamentos. Os combos que incluem batata e bebida saem por até R$ 49,90. Segundo a Foodology, foodtech que cria e opera restaurantes para delivery, a expectativa é vender mais de 60 mil hambúrgueres no primeiro mês de operação. Quem é ele Conhecido como MrBeast, o youtuber Jimmy Donaldson tem 258 milhões de inscritos em seu canal, onde posta principalmente vídeos de filantropia (com doações de dinheiro a desconhecidos) e desafios. MrBeast tem 26 anos e, segundo a Forbes, teve faturamento estimado em US$ 82 milhões (cerca de R$ 400 milhões) entre junho de 2022 e junho de 2023. A marca MrBeast Burger foi lançada em dezembro de 2020, nos Estados Unidos, e expandida globalmente para 1.700 pontos de venda. Cardápio da hamburgueria Mr. Beast no iFood no primeiro dia de funcionamento no Brasil Reprodução iFood Forbes divulga lista dos maiores influenciadores do mundo em 2023 Starbucks vai fechar? Entenda crise da marca no Brasil

Ações da Petrobras despencam 6% após demissão de Prates; dólar fecha em alta


O Ibovespa, principal índice da bolsa, encerrou em queda de 0,38%, aos 128.028 pontos. A moeda norte-americana subiu 0,12%, cotada a R$ 5,1367. Petrobras perde R$ 34 bilhões em valor de mercado em um dia após demissão de Prates O Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira (B3), fechou em queda nesta quarta-feira (15), puxado principalmente pela forte queda nas ações da Petrobras, que chegaram a cair mais de 9% nas primeiras horas de pregão. Segundo a B3, a negociação dos papéis chegou a ficar suspensa após a divulgação de um comunicado ao mercado feito pela empresa. No documento, a estatal afirma que seu conselho de administração aprovou o encerramento antecipado do mandato de Prates a partir de hoje. (veja mais abaixo) Pesa nos negócios o anúncio de que Jean Paul Prates foi demitido da presidência da Petrobras, pouco tempo depois das polêmicas sobre a distribuição de dividendos da companhia se acalmarem. Já o dólar fechou em alta, com investidores repercutindo novos dados de inflação nos Estados Unidos e em meio às incertezas que ainda existem sobre o futuro dos juros no país. A ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada na véspera, também continua no radar. Veja abaixo o resumo dos mercados. LEIA MAIS Magda Chambriard: quem é a engenheira que deve assumir a presidência da Petrobras Petrobras perde R$ 34 bilhões em valor de mercado em um dia após demissão de Prates Petrobras terá seu sexto presidente em três anos após a demissão de Jean Paul Prates Lula demite Jean Paul Prates, presidente da Petrobras Dólar O dólar fechou em alta de 0,12%, cotado a R$ 5,1367. Veja mais cotações. Com o resultado, acumulou: recuo de 0,40% na semana; perdas de 1,08% no mês; ganho de 5,86% no ano. Na terça-feira, a moeda norte-americana fechou em queda de 0,39%, cotada a R$ 5,1303. Ibovespa O Ibovespa teve queda de 0,38%, aos 128.028 pontos. As ações ordinárias da Petrobras (PETR3), que são as que dão direito a voto nas decisões da companhia, despencaram 6,78%. As ações preferenciais (PETR4), que dão preferência no recebimento de dividendos, caíram 6,04%. Com o resultado, acumulou: ganhos de 0,34% na semana; avanço de 1,67% no mês; perdas de 4,59% no ano. Na terça-feira, o índice teve uma alta de 0,28%, aos 128.516 pontos. Entenda o que faz o dólar subir ou descer DINHEIRO OU CARTÃO? Qual a melhor forma de levar dólares em viagens? DÓLAR: Qual o melhor momento para comprar a moeda? Petrobras O grande destaque deste pregão foi a queda expressiva das ações da Petrobras, após a companhia informar que Jean Paul Prates foi demitido da presidência da empresa na noite desta terça-feira. Segundo o blog da Natuza Nery, o presidente Lula havia decidido pela demissão de Prates há algum tempo, depois da sequência de desentendimentos do presidente da empresa com o governo federal, o principal acionista. A gota d'água foi o desenrolar da polêmica sobre a distribuição de dividendos extraordinários pela petroleira. Prates foi contra a orientação do governo de reter os dividendos e se absteve na votação do assunto, um fato que não foi bem recebido no Palácio do Planalto. O agora ex-presidente da Petrobras não se entendia com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, havia muito tempo. De acordo com o blog da Andréia Sadi, Prates disse que respeita a decisão, mas afirmou que não pode deixar de dizer que o presidente foi levado a adotar a medida por uma 'intriga palaciana'. O argumento usado é o de que Jean Paul não estaria entregando resultados da Petrobras na velocidade em que o governo esperava. Em comunicado ao mercado divulgado nesta quarta-feira (15), a estatal afirmou que seu conselho de administração aprovou o encerramento antecipado do mandato de Prates a partir de hoje. Com isso, o agora ex-presidente da Petrobras também apresentou sua renúncia ao cargo de membro do conselho. "Em decorrência da vacância na presidência da companhia, o presidente do conselho de administração nomeou como presidente interina da companhia a diretora-executiva de assuntos corporativos, Clarice Copetti", informou a empresa no documento. Petrobras despenca neste pregão Jornal Nacional/ Reprodução O então diretor financeiro e de relacionamento com investidores, Sergio Caetano Leite, também foi destituído do cargo. Em seu lugar, o conselho de administração nomeou o atual gerente executivo de finança, Carlos Alberto Rechelo Neto, de forma interina. Frederico Nobre, chefe de análises da Warren Investimentos, comenta que o mercado foi pego de surpresa com a notícia, já que os conflitos de Prates com o governo pareciam ter ficado no passado. Para o analista, a notícia é negativa, porque a substituta, Magda Chambriard, seria em sua visão uma executiva com um "viés ideológico mais próximo do desenvolvimentismo". "Avalio como bastante negativa, primeiro porque traz uma falta de credibilidade, insegurança. Jean Paul Prates estava fazendo um trabalho bem razoável, era um cara bem ponderado, que vem do setor, que conhece a empresa. Fazia uma gestão bem tranquila, tinha um diálogo com o mercado e também com representantes do governo", pontua. O chefe de análise de ações da Órama, Phil Soares, tem um ponto de vista diferente. Para ele, a indicação de Magda não é negativa, tendo em vista que ela é uma profissional com uma "parte técnica muito boa" e de uma "carreira bem sucedida", sendo a indicação "bastante adequada". "A gente acredita que a notícia (da demissão) é ruim, mas não muito ruim. Então, o papel deve cair, mas sem tanto pessimismo", afirma Soares. O que mais está mexendo com os mercados? Além disso, os juros locais e internacionais seguem na mira dos investidores nesta semana. Por aqui, o mercado continua repercutindo a ata do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil (BC), divulgada ontem. Na semana passada, o BC decidiu reduzir a Selic em 0,25 ponto percentual (p.p.), contrariando suas próprias estimativas — em março, o colegiado havia previsto um corte de 0,50 p.p. na reunião deste mês. Segundo o documento, apesar do dissenso entre os membros, o colegiado concluiu que o cenário para a inflação nos próximos anos "se tornou mais desafiador, com o aumento das projeções de inflação de médio prazo, mesmo condicionadas em uma taxa de juros mais elevada". A divisão dos votos na última reunião do Copom trouxe um aumento das incertezas no mercado ao longo da última semana, em meio a temores sobre como deve se dar a transição de gestões no Banco Central (BC). Após a divulgação do documento, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que ambas as posições são "técnicas, respeitáveis". "A ata deixou claro que os argumentos de lado a lado eram pertinentes e defensáveis", completou. Ele avaliou ainda que a tensão nos mercados se dissipou com a divulgação do documento. "Tinha mais rumor do que verdade, está tudo tranquilo lá." Já no exterior, o foco fica com os últimos dados de inflação dos Estados Unidos. O Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) teve ata de 0,3% em abril, levemente abaixo das expectativas do mercado, de alta de 0,4%. Investidores também continuam repercutindo as falas do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Jerome Powell. Em discurso na última terça-feira, o banqueiro central afirmou que espera que a inflação continue a cair ao longo deste ano, embora sua confiança na concretização desse cenário tenha diminuído após uma elevação maior do que o esperado dos preços no primeiro trimestre. Ainda assim, Powell voltou a dizer que é improvável que o BC norte-americano precise voltar a aumentar os juros, reafirmando que a instituição será "paciente" e permitirá que a atual taxa básica tenha todo o seu impacto.